Infelizmente, a nicotina contida nos cigarros é uma das substâncias mais viciantes do planeta e parar de fumar é das coisas mais difíceis de fazer.
Foi precisamente a pensar nessa dependência que o farmacêutico chinês Hon Lik inventou em 2003 o Vaporizador Pessoal. Após ter assistido à morte do seu pai, um fumador activo, com cancro do pulmão, Lik quis com a sua invenção disponibilizar uma forma mais segura e limpa de inalar nicotina.
Hon Lik registou a patente do vaporizador pessoal no mesmo ano em que o criou e introduziu os vaporadores pessoais no mercado chinês no ano seguinte, através da empresa Golden Dragon Holdings.
Mais tarde decidiram mudar o nome da empresa para “Ruyan” com o objectivo de melhor a identificar com o novo produto (Ruyan significa “quase como fumaça”). Depois da mudança, a empresa Ruyan continuou no desenvolvimento contínuo e acrescido sendo um dos maiores fabricantes de vaporadores pessoais .
Uma outra empresa, Ltd Cixi E-CIG Technology, foi também uma parte importante no desenvolvimento do vaporizador pessoal, possuindo quatro patentes nos Estados Unidos e duas na China. O seu CEO, Dr. Sam Han, era um fumador activo há mais de 40 anos e começou a trabalhar no desenvolvimento da tecnologia do vaporizador pessoal como forma de se tentar ajudar a ele próprio.
Após a implantação bem-sucedida dos vaporadores pessoais da Ruyan e da Cixi E-CIG na China e na Ásia, os produtos começaram a ser vendidos em quantidades significativas na Internet. O empresário inglês Greg Carson foi o primeiro a comercializar o produto, apelidando-o de “Electro Fag”. A popularidade foi tremenda no Reino Unido e na Europa, chegando ao ponto do Parlamento britânico aprovar legislação específica a legalizar o uso desses cigarros quer dentro de casa, quer noutros locais onde os cigarros normais eram proibidos.
Esta popularidade europeia fez com que o vaporizador pessoal chegasse rapidamente ao mercado americano, através de uma variedade de distribuidores como GreenSmoke, Cigana, ePuffer e Blu. No entanto, enquanto na Ásia e na Europa tudo correu normalmente, nos Estados Unidos os vaporadores pessoais e a FDA, (Food and Drug Administration), têm tido um mau relacionamento desde o início. Desde as últimas décadas do século XX que a FDA tem proibido as importações do produto alegando que os vaporadores pessoais não são dispositivos de cessação de fumar aprovados e regulamentados por eles.
Mas como funciona um vaporizador pessoal?
O vaporizador pessoal clássico tem três elementos principais: a bateria, o atomizador e o cartucho.
A bateria, como o próprio nome indica, fornece a energia necessária à utilização do dispositivo. Regra geral esta bateria é de alta duração, recarregável e possui uma luz indicadora que acende a cada aspiração para informar utilizador do seu estado de carga.
O atomizador é a peça que recebe e utiliza a energia da bateria para atomizar o líquido que dará origem ao vapor.
O cartucho (recarga) é onde está contido o líquido a atomizar e funciona simultaneamente como retentor do líquido a fumar, possuindo material absorvente para esse efeito.
O líquido a atomizar é constituído por Propilenoglicol numa percentagem entre 70% a 90%. É este líquido o responsável pelo vapor que se vê a sair do cigarro (que algumas pessoas confundem como sendo fumo). Trata-se de um composto orgânico, inodoro, e que é usado há muitos anos nas indústrias alimentares, farmacêuticas e na cosmética, sendo reconhecido mundialmente como perfeitamente seguro para o organismo humano.
No mercado existem diversos líquidos destinados a serem atomizados (“fumados”) dispondo de diferentes sabores/aromas (tabaco tradicional, mentol, café, chocolate e diversas frutas) e níveis de nicotina diversos, permitindo aos fumadores escolher sabores, alterar concentrações, podendo chegar até a vaporizar, se o desejarem, cartuchos sem nicotina.
Aqui está o porquê de se poder considerar uma boa alternativa a quem pretende reduzir o consumo de tabaco ou mesmo deixar de fumar.
Vantagens do vaporizador pessoal:
O vaporizador pessoal clássico tem três elementos principais: a bateria, o atomizador e o cartucho.
A bateria, como o próprio nome indica, fornece a energia necessária à utilização do dispositivo. Regra geral esta bateria é de alta duração, recarregável e possui uma luz indicadora que acende a cada aspiração para informar utilizador do seu estado de carga.
O atomizador é a peça que recebe e utiliza a energia da bateria para atomizar o líquido que dará origem ao vapor.
O cartucho (recarga) é onde está contido o líquido a atomizar e funciona simultaneamente como retentor do líquido a fumar, possuindo material absorvente para esse efeito.
O líquido a atomizar é constituído por Propilenoglicol numa percentagem entre 70% a 90%. É este líquido o responsável pelo vapor que se vê a sair do cigarro (que algumas pessoas confundem como sendo fumo). Trata-se de um composto orgânico, inodoro, e que é usado há muitos anos nas indústrias alimentares, farmacêuticas e na cosmética, sendo reconhecido mundialmente como perfeitamente seguro para o organismo humano.
No mercado existem diversos líquidos destinados a serem atomizados (“fumados”) dispondo de diferentes sabores/aromas (tabaco tradicional, mentol, café, chocolate e diversas frutas) e níveis de nicotina diversos, permitindo aos fumadores escolher sabores, alterar concentrações, podendo chegar até a vaporizar, se o desejarem, cartuchos sem nicotina.
Aqui está o porquê de se poder considerar uma boa alternativa a quem pretende reduzir o consumo de tabaco ou mesmo deixar de fumar.
Vantagens do vaporizador pessoal:
- Satisfaz a dependência de nicotina sem agredir o organismo com as mais de 4700 substâncias tóxicas existentes no cigarro tradicional, 60 das quais são reconhecidas como causadoras de cancro e de problemas de graves de coração e do sistema respiratório.
- Sendo um dispositivo não inflamável e onde não existe qualquer combustão, não contribui com a produção de fumo e gases para o ambiente o que permite o seu uso em qualquer local de casa ou público sem causar dano a terceiros.
- Aliás o vaporizador pessoal não está incluído na norma proibitiva prevista pela lei que veda o consumo de tabaco em locais públicos – (Lei nº37/2007 de 14 de Agosto).
- Não compromete o olfacto e o paladar, bem como não escurece os dentes nem causa inflamação das gengivas e mau hálito;
- Não provoca tosse crónica, catarro ou falta de fôlego;
- Não provoca nenhuma das doenças relacionadas com o cigarro de tabaco como: pneumonia, cancro (pulmão, bexiga, laringe, faringe, esófago, boca, estômago), enfarte de miocárdio, bronquite crónica, enfisema pulmonar, derrame cerebral, trombose, úlcera digestiva, impotência sexual, etc.;
- Por último, considerando a mesma forma de fumar e a mesma quantidade de cigarros, é mais barato que o cigarro de tabaco.
- Sendo um dispositivo não inflamável e onde não existe qualquer combustão, não contribui com a produção de fumo e gases para o ambiente o que permite o seu uso em qualquer local de casa ou público sem causar dano a terceiros.
- Aliás o vaporizador pessoal não está incluído na norma proibitiva prevista pela lei que veda o consumo de tabaco em locais públicos – (Lei nº37/2007 de 14 de Agosto).
- Não compromete o olfacto e o paladar, bem como não escurece os dentes nem causa inflamação das gengivas e mau hálito;
- Não provoca tosse crónica, catarro ou falta de fôlego;
- Não provoca nenhuma das doenças relacionadas com o cigarro de tabaco como: pneumonia, cancro (pulmão, bexiga, laringe, faringe, esófago, boca, estômago), enfarte de miocárdio, bronquite crónica, enfisema pulmonar, derrame cerebral, trombose, úlcera digestiva, impotência sexual, etc.;
- Por último, considerando a mesma forma de fumar e a mesma quantidade de cigarros, é mais barato que o cigarro de tabaco.
Não há nenhuma dúvida de que o vaporizador pessoal é uma alternativa mais segura que o cigarro de tabaco, podendo-se concluir que os benefícios da mudança são muitos e importantes.
(Texto original Los Angeles Times)
"Salve Hon Lik"
Hon Lik, inventor of the electronic cigarette, demonstrating the product in his Beijing office. (April 2, 2009) Barbara Demick/Los Angeles Times Los Angeles Times
(Texto original Los Angeles Times)
"Salve Hon Lik"
Hon Lik, inventor of the electronic cigarette, demonstrating the product in his Beijing office. (April 2, 2009) Barbara Demick/Los Angeles Times Los Angeles Times
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