sexta-feira, 18 de julho de 2014

GUIA NÃO DEFINITIVO DA 1ª COMPRA


O que comprar para montar meu primeiro kit - Junho/2014
(Guia redigido pelo usuário psmorales)
Este tópico pretende auxiliar os iniciantes a decidir o que comprar para montar seu primeiro kit de vaporizador.
A data no título não está aí por acaso. O mundo do vapor evolui muito rapidamente. Se já se passaram vários meses desde que foi postado, desconfie. Pode, e deve, estar desatualizado.



O que é um cigarro eletrônico
A primeira coisa que você precisa saber é como um cigarro eletrônico funciona. Isso é o primeiro passo para entender o que comprar.
O cigarro eletrônico (e-cig, e-cigarrete, vaporizador pessoal) é um dispositivo eletro mecânico que serve para fornecer nicotina com a mesma sensação de um cigarro tradicional.
Como funciona?
Veja o seguinte diagrama
HTP0eVN
De forma simplificada. Um cigarro eletrônico possui 4 partes:
  1. bateria: que fornece energia para o atomizador
  2. atomizador: parte responsável em converter o líquido em vapor através de calor
  3. circuito eletrônico: controle a energia que vai para o atomizador, basicamente uma tomada liga-desliga
  4. tanque: reservatório de líquido

Não é recomendado esse modelo (que se assemlha um cigarro tradicional). Ele é apenas diagrama ilustrativo das partes principais componentes de um cigarro eletrônico.
Basicamente o líquido que está armazenado no tanque é fornecido ao atomizador (analogia: o atomizador é igual um chuveiro eletrico e a resistência dentro dela ao invés de apenas esquentar, transforma o líquido em vapor) converte o líquido em vapor. E este vapor que você inala. Simples desse jeito.
VIDEO: http://www.papovaper.com/t64-como-funciona-o-cigarro-eletronico

Qual o melhor equipamento/conjunto disponível?
O melhor equipamento é aquele que te ajuda a deixar os cigarros, carinhosamente chamados pelos vapers de fedidos ou analógicos. Aquele que proporcionar prazer suficiente para que, em pouco tempo, os fedidos sejam apenas a vaga lembrança de uma mancha em seu passado.
O "melhor" varia de pessoa para pessoa. Todo vaper tem seu estilo próprio e o seu melhor será aquele melhor se adequar ao seu estilo.
Assim, exceto por umas "canoas furadas" já bem conhecidas, não existe “certo” e “errado” na escolha do teu kit inicial. Pondere tuas preferências e escolha aquilo que mais lhe agradar.
Kit completo ou peças avulsas?
Regra geral, com um pouquinho só de pesquisa, você conseguirá montar um kit inicial bem melhor, comprando peças avulsas, do que comprando kits prontos no mesmo preço.
Uma regra sagrada do e-cig é comprar sempre um ecig extra de reserva. Sendo assim você precisará adquirir 2 ecigs.
Além disso, comprando peças avulsas você poderá montar dois equipamentos diferentes que proporcionem diferentes experiências. Kits prontos trazem dois equipamentos iguais.
Pela dificuldade que temos de experimentar (test-drive) um cigarro eletrônico antes de comprar, a possibilidade de variar (2 ecigs) lhe ajudará a conhecer as alternativas e decidir qual mais lhe agrada.
O que vou precisar?
Itens imprescindíveis:
  • Fonte de energia
  • Atomizador & Resistência
  • Líquidos – Escolha pessoal.
  • Carregador de bateria – Adequado à fonte de energia que escolher.

Outros acessórios:
  • Anel de acabamento (Acessório de efeito estético, para acabamento entre bateria e atomizador);
  • Necklace/Lanyard(Fita para pendurar a bateria no pescoço. Facilita o transporte);
  • Cases e suportes para guarda e transporte dos equipamentos.

Itens recomendados: (avançado)
  • Material para confecção de resistências (fio kanthal, sílica, multímetro)
  • Material para confecção caseira de líquidos (Propilenoglicol, glicerina bi-destilada, nicotina, frascos e essências de sabor)

Erros comuns:
Erros comuns que os iniciantes cometem por falta de conhecimento/experiência.
  • Procurar um modelo que se assemelhe ao cigarro (modelo e-health): Não servem nem para ser jogados no lixo porque poluem.
  • Comprar kits prontos genéricos, normalmente designados pelo nome Ego, seguido de uma letra qualquer, com atomizadores CE4, CE5, CE6, CE7... São modelos de péssima qualidade, sistemas ultrapassados vendidos na China por uns poucos dólares e repassados a preços exorbitantes por vendedores inescrupulosos. Fuja!
  • Se na descrição houver ainda a palavra “tank” ou “cartucho”, fuja correndo!
  • Comprar líquidos sem procedência definida e/ou com nomes que procuraram imitar alguma marca de cigarro. Os Mauburros da vida já dizem a que vieram. São como vaporar óleo velho de pastelaria de rodoviária. Adquira líquidos de boas marcas (informe-se no fórum). E se quiser e estude para aprender a confeccioná-los você mesmo;
  • Por fim, pondere com muito cuidado antes de adquirir um sistema "proprietário". Os chamados assim são conjuntos vaporizadores "fechados" que só operam com seus próprios atomizadores da mesma marca. Embora estejam surgindo no mercado equipamentos bonitos e até de qualidade, a dependência de um único fornecedor e a impossibilidade de reparo é uma séria desvantagem devido às dificuldades de reposição.

Fonte de energia:
Como você lembra do diagrama inicial sobre o ecig. O ecig tem basicamente 4 partes. Uma coisa que pode confundir os iniciantes é que quando falamos em bateria estamos nos referindo a Bateria = Fonte de Energia + Circuito eletrônico numa única peça.
a) Baterias:
A utilização de baterias desenvolvidas especificamente para vaporar ainda é a aposta mais segura para iniciantes.
Atualmente as baterias VV (voltagem variável - que podem ser reguladas para fornecerem energia entre 3.2 a 4.8 volts.) já são bastante acessíveis e seu desempenho substancialmente superior tornou obsoletas as baterias de voltagem fixa.
A faixa de voltagem que essas baterias operam permite trabalhar bem com praticamente todas as resistências disponíveis regularmente no mercado. Ao mesmo tempo a limitação ao máximo de 4.8 volts permite que o iniciante faça experimentações à vontade, sem risco de maiores problemas.
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As 3 baterias de Voltagem Variável acima são fáceis de encontrar no Brasil.
Há diversas marcas e modelos (Joyetech Ego Twist, Vision Spinner, Kangertech Evod etc) sem diferenças relevantes entre si. Desde que adquira equipamentos originais com fornecedores confiáveis o vaper estará bem servido com qualquer uma delas.
Todas estas possuem duas roscas para conexão com os atomizadores/Attys (chamadas de padrão “Ego” e “510”) o que as torna compatíveis com praticamente qualquer Atty (exceto os formatos proprietários).
A capacidade de armazenagem varia de 650 a 1100 mAh (existe dessas com 1300 mAh, mas seu diâmetro é um pouco maior 16 mm). O diâmetro é o mesmo 14mm e o comprimento varia em função da capacidade de armazenagem (de 97 a 133 mm).
A autonomia varia conforme o tipo de uso, mas para “ter uma ideia” estime que uma bateria de 650 mAh te permitirá vaporar por cerca de 4 horas antes de precisar ser recarregada.
Para o iniciante, que está acostumado com aquela “coisiquinha mixuruca” chamada cigarro/fedido/analógico, uma boa bateria pode parecer algo enorme. No entanto, essa impressão é falsa. 99% dos vaper se acostumam com isto em questão de minutos. A maioria prefere inclusive as maiores, pois além da maior autonomia, oferecem uma "pegada" mais confortável para vaporar.
Nossa recomendação para o momento atual é iniciar com baterias de voltagem variável de 900 ou 1100 mAh de boas marcas disponíveis.
Se, no entanto, esta questão do tamanho for um empecilho vital para que você deixe de fumar há soluções como a aquisição de baterias pequenas (de baixa autonomia) que possam ser acomodadas em um PCC (uma caixinha com bateria embutida que recarrega as baterias de vaporar nela guardadas). Só não diga depois que não foi avisado, rsrs
Alerta importante!
Adaptador de parede: Somente use adaptadores de parede específicos para carregador de baterias ego. Não utilize de outros equipamentos, como iPhone ou tablet, porque há grande risco de incêndio e/ou explosão.
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b) MODs:
A insatisfação com longevidade e/ou potência das cargas de baterias dos cigarros eletrônicos fez surgir as battery mods (modificações de bateria).
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MODs são aparelhos que transmitem para a resistência a energia armazenada em baterias de uso geral (semelhantes às pilhas comuns, mas um pouco mais grossas). Portanto, optando por iniciar com um mod deverá comprar também as baterias a ele adequadas e carregador específico para elas.
São mais grossos (22 mm) que as baterias de ecig e o comprimento varia em função de cada projeto e das baterias compatíveis (as mais usadas têm 18 mm de diâmetro, embora existam Mod´s que aceitem o padrão de 14 e 26 mm).
Existem também mods com outros formatos, especialmente os retangulares (box mod).
Quanto às funcionalidades, são classificados:
  • mecânicos (mech)
  • regulados (vv/vw - voltagem variável/watts variável)

Mod mecânicos
O uso de mods mecânicos exige alguns conhecimentos específicos: resitência elétrica, corrente elétrica, potência, ohm, amperagem, resistência de material etc. E equipamento específicos como multímetro ou Ohmímetro.
Portanto não os consideramos adequados para iniciantes e não nos alongaremos no assunto aqui. Caso deseje utilizá-los faça uma pesquisa específica no material disponível no fórum.
Mod regulados
Ao contrário dos mecânicos, o mod regulados acompanham de um chip (circuito eletrônico) que facilitam a sua utilização por qualquer usuário, pois não requer tanto conhecimento técnico.
Os mods regulados passam no momento por mais uma onda de inovações, com lançamentos de vários modelos baseados em chips desenvolvidos recentemente.
Os modelos já estabilizados no mercado apresentam algumas funcionalidades que causam vantagens sobre as baterias tradicionais, desde que o usuário saiba explorá-las:
  • Fornecem leitura da resistência (ohms) acoplada ao aparelho;
  • Permitem variação da voltagem até 6 volts;
  • Alguns trabalham com wattagem variável (os mais comuns permitem regulagem que permite variar até 15 watts e outros que podem chegar até 30 watts);
  • Informam carga remanescente na bateria.

c) Passthrough:

Os passthrough conectam os Attys a uma tomada USB e permitem uma variação de voltagem até 4.2 volts. Existe 2 tipos: Os que não possuiem bateria, portanto não armazenam energia. E o segundo são as baterias que podem usados enquanto estiverem sendo carregadas.
A versão sem bateria por necessitarem estar ligados a uma tomada USB não têm mobilidade.
Apesar das limitações é um equipamento de baixo custo, utilizado normalmente como backup por vapers que trabalham com computador ou deixados no porta-luvas do carro para alguma emergência.
Atomizador & Resistência:
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No meio vaper: quando falamos em atomizadores, lembre-se do diagrama inicial sobre as partes de um ecig, referimos em geral ao conjunto Atomizador + Tanque.
São incontáveis os modelos de atomizadores disponíveis no mercado e a todo dia surgem novos.
Pretendemos apenas “dar uma pincelada” sobre os modelos que julgamos, no momento, mais adequados aos iniciantes, restrita às características que mais interferem na opção por este ou aquele.
Como regras gerais, recomendamos:
  • Evite os modelos que não foram originalmente projetados para que o usuário troque apenas a resistência do atomizador ou possa repará-la. Parte dessa recomendação deve-se ao custo: A resistência (fio e pavio) é o componente de menor durabilidade e trocá-la ou repará-la é sempre mais econômico que trocar todo o atomizador. Parte se deve a qualidade do vapor: Os atomizadores descartáveis são, na maioria, projetos de uma ou mais gerações anteriores à atual e os equipamentos de hoje proporcionam um vapor melhor que os anteriores.
  • Evite os modelos de procedência genérica, sem marca. A cópia é institucionalizada na China. O mesmo equipamento pode estar sendo copiado por dezenas de diferentes fábricas. Para baixar custo e preço, pequenos detalhes são negligenciados e o fluxo de líquido na resistência obedece a uma equação muito delicada.

a) Clearomizers:
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O nome clearomizer vem de Clear Tank pelo tanque não conter (clear) qualquer tipo espuma como nos cartomizadores .
Compondo com as baterias como fonte de energia, os clearomizers são também atualmente a escolha mais segura para iniciantes entre os modelos de resistência, por proporcionarem bons resultados de vapor, sem complicações de uso e a preços razoáveis.
Compõem-se basicamente de um reservatório de líquido, com uma estrutura interna em formato de torre que envolve a resistência. Um pavio transpassa essa estrutura transportando o liquido do depósito para a resistência.
A maior diferença entre os diferentes modelos está no posicionamento da resistência na torre. Em alguns encontra-se no topo (top coil), noutros na porção inferior (bottom coil). Este posicionamento diferencia os resultados de funcionamento:
  • Top coil (Vivi Nova, Mini Vivi): O vapor chega à boca mais quente. Melhora a percepção de sabor;
  • Bottom coil (Evod, Protank): Produzem um vapor mais frio e de sabor menos intenso. Em compensação a quantidade de vapor tende a ser sensivelmente maior.

Apresentam variações também na quantidade de líquido que podem armazenar (em torno de 2 até 4 ml) e no diâmetro (XX até YY mm). Estas características diferentes têm implicações na autonomia (necessidade de refilar/reabastecer – completar o volume de líquido) e estéticas na formação de um conjunto harmonioso com a bateria.
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Respeitado o alerta quanto à procedência de uma boa marca, todos eles proporcionam um resultado satisfatório e a decisão por um ou outro modelo dependerá apenas das preferências pessoais.
Todos esses modelos foram projetados para que, ao final da vida útil da resistência (que varia muito, mas “para ter uma idéia” estime em duas semanas) o usuário troque apenas a estrutura desta (chamada “cabeça” / coil / coil head) numa operação simples de desrosquear a velha e rosquear uma nova.
Salvo quebras por quedas e espanamento de roscas a estrutura do clearomizer pode ser utilizada por muito tempo já que seus componentes não estão sujeitos a desgastes.
Também não é difícil (há instruções e vídeos no fórum) desmontar a “cabeça” e substituir apenas o fio (kanthal) e o pavio (sílica/algodão) deixando-a em estado de nova. A execução desta tarefa, além de grande economia, proporciona ao vaper a prazerosa experiência de testar novas configurações e a segurança de suprimento num mercado fornecedor instável.
b) Atomizadores para dripping:
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Chama-se “Dripping” uma técnica de vaporar com atomizadores sem sistema de acumulação de líquido. O dripper coloca algumas gotas de líquido diretamente sobre a resistência e vapora até que ela comece a secar, quando então acrescentará mais algumas gotas.
Os entusiastas da prática defendem tratar-se da modalidade de melhores resultados em termos de sabor, quantidade e temperatura do vapor.
Para o iniciante, o acréscimo de um atomizador para dripping em seu equipamento poderá agregar vantagens na estratégia para abandonar os fedidos, especialmente nos casos de dependência mais forte e de uso do cigarro por muitos anos.
Nestes casos, nos primeiros dias e até semanas, ainda que a dependência química da nicotina seja suprida pelo vapor, costumam ocorrer episódios de fissura por fumar.
O dripping ajuda a enfrentá-los:
  • O ritual de preparação de uma sessão de dripping substitui com vantagens o ritual de abrir um maço de fedidos, acalmando;
  • Pode-se drippar com um líquido de teor de nicotina superior ao de uso regular, saciando mais profundamente a necessidade química.

Há modelos descartáveis para dripping, sendo mais conhecido o “atty 510 LR”, todavia hoje são bem acessíveis diversos modelos reconstruíveis (projetados para que o usuário confeccione e instale a resistência) que proporcionam resultados melhores e são muito mais econômicos.
A escolha de um determinado modelo reconstruível considera uma série de nuances e preferências que só pode ser adquirida pela prática e experimentação.
Para iniciar, recomenda-se em especial que atente para a sede onde é colocada a resistência (deve ser grande e confortável para facilitar o trabalho) e a necessidade de ferramentas para fixá-las (preferindo as que possam ser fixadas com a mão o uma chave phillips comum).
Não é recomendado para iniciantes pelas seguintes razões:
  • necessidade instrumentos extras como medior de resistência ohmmeter/multímetro ou MOD de VV com leitor de resistência
  • baterias seguras para evitar explosão caso haja algum erro.

c) Outros atomizadores:
Dentre outros modelos, citamos:
  • Kayfun e seus clones e derivados: Semelhantes aos clearomizers, que se diferenciam pela existência de uma câmara que isola a resistência do depósito de líquido. Os de boa procedência proporcionam um excelente resultado, mas têm um custo inicial maior e exigem que o usuário esteja acostumado a refazer as resistências manualmente.
  • Sistemas gênesis: Nos atomizadores baseados neste sistema a resistência é posicionada fora e acima do depósito de líquido. Sua alimentação ocorre por um pavio que “puxa” o líquido(capilaridade) por osmose na posição vertical. Corretamente configurados também proporcionam resultados superiores aos clearomizers citados acima, todavia essa configuração exige alguma prática e conhecimento, não sendo recomendados para iniciantes. Também necessário refazer as resistências manualmente.

Curva de aprendizado:
A exploração do potencial de prazer do vapor segue uma “curva de aprendizado”.
Não se trata de ciência espacial nem física quântica.
É tudo muito simples, mas normalmente ingressamos nesse mundo totalmente crus de conhecimento e até mesmo a linguagem parece estranha nos primeiros dias. Não se assuste, essa fase passa rápido. É importante saber o nome de cada acessório de seus vaporizadores. A maioria dos termos e nomes utilizados pode ser encontrada em nosso Glossário (glossario ilustrado ).
O aprendizado ocorre pela experimentação e pela troca de conhecimento entre usuários.
Com o conhecimento bem catalogado em fóruns, temos percebido que essa curva de aprendizado tem demandado menos tempo para ocorrer.
Assim, o avanço dos vapers iniciantes para o uso de equipamentos mais complexos, para a execução de reparos e modificações em seus equipamentos e para a confecção de seus próprios líquidos, que antes demoraram meses ou anos para ocorrer, hoje acontece em semanas ou até mesmo em dias.
Portanto, nas considerações que faremos a seguir sobre os equipamentos, é perfeitamente cabível que você opte por “queimar etapas” e, por exemplo, iniciar diretamente com um mod ao invés de uma bateria. Apenas tenha consciência que, assim agindo, é recomendável que se dedique um pouco mais à pesquisa para evitar erros tolos que estraguem seu prazer de vaporar ou danifiquem os equipamentos.
Mais fortemente ainda, recomendamos que pesquise no fórum as instruções que tratam da confecção de resistências e confecção de líquidos, caso opte por ingressar nessa seara.
Há farto material e não pretendemos repeti-lo aqui. Além disso, os foristas mais experientes estão sempre dispostos a sanar dúvidas para ajudá-lo a largar os fedidos.
Repetimos que não há nada muito difícil, mas lembre-se que estará manuseando equipamentos eletrônicos (frágil), baterias (explosivo) e nicotina (veneno), ou seja, todos com potencial para causarem prejuízos e/ou acidentes se incorretamente trabalhados.
Aqui vai as etapas mais comums de progressão de um vaper para vaper avançado/entusiasta. Não é necessário que você vá até o final. Muitos param confortavelmente já na primeira etapa e está mais do bom porque afinal o importante era largar os fedidos.
  1. Utilizar bateria + clearomizer
  2. MOD regulado (Mod de bateria com regulagem de voltagem)
  3. DIY (faça você mesmo) da resistência do seu atomizador
  4. atty tank tipo kayfun ou gênesis
  5. atty tipo RDA / dripper
  6. mod mecânico

Um caso especial é o DIY de líquidos porque este é depende mais de afinidade. É igual comida, todos comem, mas nem todos gostam de cozinhar Wink
A progressão é utilizar inicialmente peças sobressalentes pré fabricados (coil heads) para a confecção manual das resistências e cada vez mais ficar independente de produtos pré fabricados. Vale repetir, não queime etapas. Isso faz parte da aprendizagem.
Últimas dicas:
  • Se você está lendo este post logo após ter comprado seu Kit Ego CE4 xing-ling por um preço exorbitante, não precisa cortar os pulsos. Bem vindo ao clube! A maioria aqui começou comprando errado e ainda assim hoje está muito feliz por ter largado os fedidos e ter muito mais saúde. A primeira compra errada é encarada como um pedágio que valeu pagar para conhecer o vapor.
  • O vaper adota a máxima que diz em relação a equipamento: Quem tem dois, tem um. Quem tem um, não tem nenhum.

Tenha sempre reserva de todos os itens. Lembre-se que não é possível (ainda) comprar na padaria.
Algumas coisas que pode acontecer quando começar a vaporar
Não é garantia que todos esses sintomas acontecem com você, cada pessoa é um caso único. Alguns podem sentir esta ou aquele sintoma, outros não.
  • Sentir sede / boca seca / desidratação - Beba mais água por causa do PG/VG do líquido.
  • No começo sentir uma grande sensibilidade olfativa ao cigarro
  • Perder a sensibilidade ao líquido por algum tempo, seguido por um período de paladar super sensível
  • Catarro, oleosidade estranha na pele, acne (seu corpo fazendo a limpeza da podridão causada por anos de cigarro)
  • Seu olfato e paladar irá melhorar
  • Aumento da capacidade pulmonar

Alerta importante!
Sintoma de Evenenamento por Nicotina:
  • Primeira fase: salivação excessiva, dor abdominal, hipertensão, dor de cabeça, náusea, vômito, palidez, sudorese, tremor, tontura, palpitação, taquicardia
  • Segunda fase: pressão baixa, bradicardia, depressão do sistema nervoso, fraquesa muscular, paralisia, coma.

Se sentir sintomas da fase inicial, abaixe imediatamente o nível de nicotinha do seu líquido. Sintomas da segunda fase: procure um médico.

Texto retirado do site Papovaper!

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quarta-feira, 9 de abril de 2014

Artigos Científicos sobre e-cigs

 

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Sei que muitos que iniciam ficam cheios de dúvida sobre os cigarros eletrônicos. A mídia brasileira está tentando detonar os VPs, porém a mídia mundial está se rendendo e o principal é que o meio científico também.
Nas minhas pesquisas sobre artigos científicos sobre e-cigs, encontrei este systematic review, uma revisão sistemática nada mais é do que um compêndio sobre vários artigos publicados no meio científico; neste caso é um compêndio sobre 114 artigos de pesquisa sobre o e-cig.
O link para o abstract (resumo) está aqui:
http://taw.sagepub.com/content/early/2014/02/12/2042098614524430.abstract
Quem quiser ler o artigo inteiro de 21 páginas, vale a pena! basta se inscrever e baixar em pdf no link à direita do site.
Como eu sei que a maioria da galera é preguiçosa para ler artigos grandes e em inglês, traduzi o resumo que se encontra no blog da totally wicked.
Vale lembrar que o autor do compêndio se reuniu com o diretor da FDA em fevereiro deste ano para apresentar os resultados. Segue então conclusões dos estudos:

1.
E-cig é o terceiro método para parar o uso do tabaco, você não precisa mais sair ou morrer, agora você pode vaporar. Os cigarros eletrônicos são usados como um substituto à longo prazo do cigarro.

2.
A popularidade dos cigarros eletrônicos tem aumentado devido à sua capacidade de fornecer nicotina e imitar o comportamento de fumar.

3.
A nicotina não é uma substância cancerígena e tem mínimos efeitos colaterais à longo prazo sobre o corpo. A nicotina tem sido injustamente demonizada. Ela pode mesmo ser benéfica para alguns pacientes psiquiátricos. Overdose de nicotina é improvável.

4.
O perfil de segurança de cigarros é considerado um estudo em andamento, devido ao mercado em constante evolução .

5.
Níveis de TSNA (Tobacco-Specific N-nitrosaminas, consideradas cancerígenas) foram semelhantes aos encontrados nas NRT (Nicotine Replacement Therapy; métodos de substituição de nicotina).

6.
Há alguns problemas da dosagem da nicotina não ser exata, a margem de acerto das concentrações de nicotina nos juices é de 85 a 121%, mas não se acredita que seja prejudicial aos usuários.

7.
Contaminantes encontrados em e-cigs: Cigarros eletrônicos têm estruturas de metal, então haverá alguma contaminação, os níveis de níquel encontrados foram os mesmos encontrados em NRTs, e "o usuário médio estaria exposto a valores entre 4 e 40 vezes mais baixos que os níveis permitidos de metais em doses diárias encontrados na maioria de medicamentos”.

8.
A questão dos flavorizantes é uma área de preocupação: apesar de serem considerados seguros para a indústria de alimentos, não há estudos de longo prazo realizados sobre os efeitos do aquecimento e inalação desses aromas. Os modelos teóricos existentes apenas citam a ingestão.

9.
Líquidos com aromas de canela levantam algumas preocupações. Estudos citotóxicos foram feitos com e-líquidos e células-tronco, mas como os próprios autores citam, esta ciência é difícil de interpretar, pois nenhum vapor foi usado, apenas o líquido; há a suspeitas ainda de que foram usados concentrados, e não juices. Mesmo assim, a citotoxicidade foi 400 vezes mais baixo do que os níveis aprovados para uso.

10.
Não há nenhuma evidência de dano ao inalar propilenoglicol.

11.
Em comparação com cigarros de tabaco, os cigarros eletrônicos são muito menos prejudiciais.

12.
O risco de usar e-cigs não é tão grande quanto se pensa. Sim, houve explosões de baterias, como há com telefones celulares e laptops, mas esta é um problema de bateria, e não uma questão específica cigarro eletrônico.

13.
Das pessoas que estiveram no banco de dados de envenenamento na Califórnia, de 2010 a 2011, 35 no total apresentaram problemas devido a e-cigs, cinco dos quais foram parar na sala de emergência e todos receberam alta hospitalar dentro de 4 horas. A segurança é importante aqui e pode ser controlada com programas educativos .

14.
Formaldeído - sim ele estava lá, e nos mesmos níveis exalados na respiração normal.

15.
Não há o mínimo de risco para os transeuntes no vapor do e-cig exalado.

Sem contar que os autores encontraram um ganho de saúde considerável nas pessoas que abandonaram o cigarro e passaram a vaporar.
Bons vapores a todos!

por: efraccalvieri no forum papovaper

terça-feira, 1 de abril de 2014

OMS planeja regular cigarros eletrônicos sob regras do tabaco

DO "FINANCIAL TIMES"
DE SÃO PAULO

15/04/2014 02h58

A OMS (Organização Mundial da Saúde) planeja regulamentar os cigarros eletrônicos sob as mesmas regras do tabaco.

Documentos obtidos pelo "Financial Times" apontam que setores da OMS estão dispostos a classificar os dispositivos eletrônicos como tabaco e sob a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), um tratado da OMS que obriga os governos a cortar taxas de fumo.

As preocupações vão desde a falta de informações sobre o nível de nicotina dos cigarros eletrônicos ao medo de que o seu uso "reabilite" o tabaco e enfraqueça as leis antifumo.
"Cigarros eletrônicos podem resultar em uma nova epidemia de tabaco", diz Haik Nikogosian, que supervisiona a CQCT, numa reunião do grupo, de acordo com o documento obtida pelo "Financial Times".

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Os participantes da reunião, que incluiu representantes da OMS das seis regiões globais, disseram que os cigarros eletrônicos seriam considerados produtos de tabaco segundo a CQCT se eles contivessem nicotina feita a partir de folhas de tabaco.

Essa definição englobaria grande parte das fabricantes desse tipo de cigarro, a maioria dos quais produz nicotina líquida –aquecida e, então, inalada como vapor– de folhas de tabaco.

A medida faria os cigarros eletrônicos enfrentarem as mesmas proibições de publicidade, limites para o fumo em locais públicos e altos impostos que se aplicam aos cigarros normais, o que potencialmente frustraria o rápido crescimento do produto.

As vendas globais de cigarros eletrônicos explodiram de US$ 20 milhões, em 2008, para US$ 3 bilhões no último ano, de acordo com a consultoria Canaccord Genuity. Esse crescimento tem dividido ativistas: alguns veem os cigarros eletrônicos como uma salvação para fumantes e outros como uma arma a mais para a "epidemia do tabaco".

Um estudo publicado recentemente na revista científica "Jama", porém, apontou que os cigarros eletrônicos podem não ajudar as pessoas a parar de fumar.

Todos os grupos multinacionais de tabaco lançaram ou estão desenvolvendo cigarros eletrônicos.

A Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco foi ratificada por quase todos os países do mundo. A FDA (agência que regula remédios nos EUA) já disse que planeja regular cigarros eletrônicos como produtos de tabaco.

Procurada, a OMS declarou que "a posição ainda não está finalizada".

No Brasil, a venda e a importação do cigarro eletrônico são proibidas, mas o uso do dispositivo é cada vez mais frequente. Sites vendem esse tipo de cigarro por cerca de R$ 200 –há modelos coloridos, com pedras brilhantes e estojos femininos, o que, segundo especialistas, pode ajudar a "glamorizar" novamente o tabagismo.

"Ainda não sabemos todos os malefícios que o produto pode causar. O ideal seria não usar nenhum cigarro, 'normal' ou eletrônico", diz Silvia Cury Ismael, psicóloga do HCor (Hospital do Coração) e coordenadora do programa de cuidado ao fumante.

Visite a reportagem original e muito mais em: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2014/04/1440785-oms-planeja-regular-cigarros-eletronicos-sob-regras-do-tabaco.shtml

terça-feira, 11 de março de 2014

Os médicos recomendam os vaporizadores! (Metro UK)

e-cigarettes

Vaporizadores são quase completamente livres de riscos para a saúde e podem salvar milhões de vidas, especialistas em saúde concordaram em uma cúpula em Londres ao discutir os efeitos do dispositivo.

Vaporizadores - que tem por finalidade que o usuários inale nicotina vaporizada – e o mundo têm desfrutado de uma onda de popularidade desde que foram introduzidos por volta da virada da década, contando com cerca de 7 milhões de usuários na Europa. 

A união Europeia uniu-se  para reprimir, mas um crescente movimento afirma que eles oferecem mais benefícios do que riscos.

"Podemos recomendar que os fumantes que não conseguem parar, devam mudar para vaporizadores" disse o principal pesquisador e investigador Dr. Konstantinos Farsalinos do Hospital Universitário Gathuisberg, na Bélgica. Os riscos são menores que 1/1000th de fumar tabaco, disse à Metro.

Dr. Farsalinos adicionou que os dispositivos são os instrumentos mais eficazes para deixar de fumar. "A melhor alternativa antes estava em torno de 20% [...] Em minha pesquisa chegamos em até 80% dos participantes com Vaporizadores que pararam." conforme a Revista médica The Lancet que os e-cigarros eram mais eficazes do que a goma e os patches Nicorette.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que um bilhão de pessoas morrerão prematuramente do uso do cigarro no proximo século, e os antigos oponentes dos vaporizadores estão cada vez mais apoiando sua utilização. "É sempre melhor parar de usar nicotina completamente", disse Deborah Arnott, diretor executivo da UK – Ação de caridade sobre tabagismo e saúde. " Mas é a fumaça que mata - e não a nicotina - assim para os fumantes fortemente dependentes, e que estão migrando para fontes mais seguras de nicotina pode ser literalmente um salva-vidas."

Debate sobre a regulamentação continua, mas os defensores do vaporizador ganharam uma grande batalha, a de que o Parlamento Europeu tenha abandonado os planos de impor regulação médica  de restringir as vendas para farmácias. "Regulamento que coloca as empresas sob ameaça, o que poderia significar que todos os usuários seriam forçados a fumar cigarros normais de novo", diz Nigel Hislop ou grupo de defesa Saveecigs.com.

Arnott Espera que a  regulação para cobrir publicidade para ter certezas de que os dispositivos não irão se tornar uma "porta de entrada para o tabagismo" para as crianças. Os esforços de pesquisa irão se concentrar sobre a toxicidade ou recargas a níveis seguros, todos os que a OMS cita em um aviso para potenciais usuários.

Mas, com os usuários projetados e definidos para superarem fumantes regulares em várias nações européias em 2016, os parlamentares terão um trabalho arduo para virar a maré. "É uma revolução do consumo, liderada pelo boca a boca ao invés de publicidade", diz Chris Snowdon, um membro do Instituto dos Assuntos Económicos, o think tank britânico. "Como o crescimento exponencial continua, muitas pessoas serão Vapers e isso  formará a decisão para os políticos. "

Original: http://www.metronieuws.nl/plus/doctors-recommend-e-cigarettes/SrZmkn!uLodYTPWd7k52/

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Qual escolher? CLONES 01–MODs

 

clones01

CLONES 01 - MODs:


01. Electric Angel - Raro, caro, chato de encontrar, mas é o melhor clone que já vi, pelo que dizem, bem superior ao original, botão é ótimo. condutividade excelente, acabamento muito bom - só que não aceite imitações é EHPRO Telescopic e ponto final;


02. Nemesis - tubos bem feitos, razoavelmente bem acabados, vale a pena ter principalmente o clone brass, se você possuí um original para troca de peças. O botão do original é MUITO superior ao do clone, funciona 100% das vezes pressionado em qualquer ponto, o clone funciona apenas no meio e ajustá-lo de vez em quando faz com que se solte;


03. GGTS - O MKB-TS, clone da Ehpro é muito bom! O único problema é o botão pontiagudo que incomoda um pouco e a condutividade que para melhorar precisa de ajustes, porém estes são os mesmos problemas do original;


04. K-100 - bom, bonito e barato. melhor custo-benefício, funciona muito bem, o design não é dos mais modernos, mas esse clássico ainda vale mais a pena que muito clone por aí...
05. Chi-You - tubos bem feitos excelentes peças para reposição, o botão funciona bem, porém o anel de trava agarra e ao virá-lo pode fazer com que o botão desmonte;


06. JM22 - Acho que um dos tubos de melhor qualidade, muito bonito, o problema é que nem sempre a rosca interna vem bem feita o que faz com que eles não encaixem no próprio botão ou em outros de rosca 20x01mm - o botão é muito solto o que eu não gosto, mas nada que uma mola não resolva;
07. Origin - muito ruim! Horrível!! Nem como peça de reposição para os originais serve, pois as roscas são diferentes!


08. KTS - Outro clone do GGTS, só que da Kamry, o que eles acertaram no k-100 erraram no KTS, perda de contutividade de mais de 15%, vc dispara a bateria cheia e ele te dá 3,3v, problemas de curto, sem contar que não confio nem um pouco no escape de gases para bateria em caso de problemas, resumindo, além de problemático é perigoso!

By Ecig Vapor BR

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Professor declara E-Cigs o "Maior Avanço na Saúde Desde as Vacinas"

05 de fevereiro de 2014 | by Dustin Erickson

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Durante anos, os defensores do cigarro eletrônico argumentaram que ele poderia ser um dispositivo de redução de danos para as pessoas que são viciadas em fumar. Infelizmente, estes gritos não foram ouvidos ou simplesmente foram ignorados em sua maior parte pela comunidade médica, que em grande parte rejeitou os vaporizadores como uma alternativa válida para os fumantes, ou uma estratégia de redução de danos. Em 04 de fevereiro a Radio BBC entrevistou , o professor David Nutt que exortou os legisladores e reguladores, para reconsiderar a sua perspectiva sobre vaporizadores e a saúde pública.

O Professor Nutt disse à Shelagh Fogarty  da BBC que estava "totalmente a favor deste tipo de opção de redução de danos", insistindo que os vaporizadores, foram um passo positivo para os fumantes que precisavam largar o vício venenoso. Ele ressaltou que o tabaco é responsável por seis milhões de mortes a cada ano, mais que a malária, AIDS, tuberculose, meningite combinadas. Com um grande risco para milhões de pessoas, convencer os fumantes a parar a todo custo é vital. Vaporizadores são eficazes nessa tarefa e, por essa razão, afirmou Nutt, eles são o "maior avanço na saúde desde as vacinas."

Fogarty perguntou como Nutt se sentiu sobre a pesquisa em torno de e-cigs e ele disse que os dispositivos só tinham um fator de risco: a nicotina. Ainda assim, ele comenta que a nicotina oferece apenas pequeno risco para a saúde do coração após o uso a longo prazo e que tem sido realmente comprovado as vantagens cognitivas do uso em estudos sobre idosos ou pacientes com esquizofrenia. Em suma, os vaporizadores contêm nicotina (ponto), mas eliminar alcatrão e tabaco completamente tornando-os muito menos prejudicial do que cigarros, é fantastico.

Mais importante ainda, Nutt sente que as regulamentações dos vaporizadores não deve impedir o uso. Se os legisladores mudarem as regras que cercam vaporizadores, na medida em que as pessoas voltarem para os cigarros, o impacto na saúde pública será desastroso. "Estes cigarros eletrônicos não devem ser controladas como medicamentos - eles devem ser controlados de um modo mais leve do que os cigarros, a fim de incentivar as pessoas a mudar."

O professor Nutt certamente deve ser qualificado para falar sobre este tema com uma longa história como um psiquiatra renomado e “neuropsychopharmacologist”. Ele é especialista em pesquisar como várias drogas impactam a atividade cerebral e estudos do vício e ansiedade. No passado, Nutt atuou como assessor do Ministério da Defesa e do Departamento de Saúde do Reino Unido. Houve vários casos em que Nutt falou contra os legisladores e suas percepções atuais de drogas farmacêuticas. Apesar do choque de opiniões, ele abriu uma nova perspectiva de saúde pública que os legisladores não devem ignorar.

Como os funcionários europeus avançaram para restrições e regulamentações mais pesadas sobre e-cigarros, este é um argumento importante. Como o professor Nutt, muitos temem que a restrição sobre os vapers e e-cigs levarão ao aumento do uso de tabaco e contrariariam a redução de danos que os vaporizadores podem fornecer aos usuários de cigarro a longo prazo. Você concorda com a afirmação de que Nutt de que vaporizadores são o maior avanço da saúde desde a criação das vacinas?

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Cigarro eletrónico a todo o vapor…

 

É uma revolução silenciosa que está a tomar conta da Europa e do mundo. O cigarro eletrônico. Só na Europa, a estimativa dos utilizadores ronda os sete milhões. Consiste em inalar vapor e nicotina, mas não o tabaco e outros produtos químicos presentes nos cigarros convencionais. Um novo cigarro para ajudar a deixar um dos hábitos mais perigosos: o de fumar.

Só em França, estima-se que uma em cada cinco pessoas fumam. Na Europa, o número é alarmante: 29%. As entidades ligadas à saúde alertam que um em cada dois fumadores vai morrer devido a este vício. Philippe Presles é médico. Liderou um apelo assinado por 100 médicos que apoia o cigarro eletrônico: “Com o cigarro eletrônico, conseguimos eliminar três grandes venenos do tabaco que são o alcatrão, monóxido de carbono e as partículas finas que levam ao cancro, ataques cardíacos e bronquite crônica. As pessoas perguntam-se se há algo perigoso neles, o que eu considero ridículo. Se quisermos comparar o perigo do cigarro eletrônico com outros produtos, se colocar o tabaco de um lado e depois o álcool, as gorduras, e os produtos de açúcar chego à conclusão que o cigarro eletrônico está ao lado das frutas , legumes e peixe. O perigo é realmente pouco. Há pesticidas em alguns vegetais, existem metais pesados ​ nalguns peixes. Esse é o nível de perigo do cigarro eletrónico”.

Apesar do forte apoio médico, a Comissão Europeia ainda está hesitante sobre como legislar este cigarro. A venda será proibida a menores de idade. A discussão também gira em torno dos impostos num produto que custa cerca de um quinto do preço dos cigarros normais. Apesar dos louvores, a Comissão Europeia, na sua diretiva relativa ao tabaco tem colocado restrições à comercialização e à venda deste cigarro. Como afirma Salvatore Adamo dono de uma loja de tabaco:“Estão um pouco intrigados com este produto, dizendo que não sabem o que contém. O famoso princípio da precaução. Nunca usamos este “princípio da precaução” em relação ao cigarro normal. Então porque o estamos a usar para este? Há uma preocupação, que se sente na opinião pública.”

Porquê desconfiar de um produto que muitos médicos afirmam ser muito mais seguro do que fumar tabaco normal? Para os apoiantes do cigarro eletrônico, deve-se à pressão do lobby vindo das grandes farmacêuticas e indústrias de tabaco, que querem por as mãos num produto em crescimento.

Para o diretor da Organização para a Prevenção do Tabagismo Francesa, Bertrand Dautzenberg, o problema da Comissão Europeia é a não existência de estudos aprofundados sobre os efeitos a longo prazo deste cigarro a vapor: “A diretiva da UE está obcecada com o nível de perigo deste produto quando esse é um problema microscópico. Resumindo: fumar é como ir para o lado errado da autoestrada. Usar o cigarro eletrônico é como conduzir a 140 km/h, quando o limite de velocidade é de 130. Se todos fizessem isso, haveria mais acidentes do que o podemos medir, mas comparado com andar no sentido contrário da autoestrada, verifica-se uma diminuição colossal dos riscos.”

Sebastien Bouniol é um dos fundadores da associação do cigarro eletrônico. Afirma que este cigarro não tem lugar na diretiva do tabaco da UE, uma vez que não contém tabaco. Apoia a legislação deste novo produto, mas preocupa-se que Bruxelas tente colocar demasiadas restrições.

A indústria do cigarro eletrônico da Europa ronda os 500 milhões de euros, muito longe dos 91 mil milhões do tabaco convencional. Mas em França, os donos de lojas de tabaco dizem que a nova diretiva do tabaco atingiu fortemente o negócio. Os preços dos cigarros subiram e nova legislação da UE fez diminuir a compra transfronteiriça de tabaco.

Embora haja poucos estudos até o momento, estima-se que cerca de um em cada vinte fumadores conseguiu deixar de fumar com o cigarro eletrônico. O Parlamento Europeu vota sobre a diretiva relativa ao tabaco, em março. Cada membro da UE vai ter dois anos para decidir como legislar o cigarro eletrônico. A esperança é que o cigarro eletrônico continue esta revolução que ajuda a Europa a deixar de fumar.